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sábado, 15 de dezembro de 2012

Talvez como a Lua...



Como a lua...
Um grande astro sem luz própria que vive a sombra da grandiosidade do sol, cercada por massas de gases mortos que para nós parecem brilhar, mas que para ela só deixam a imensa escuridão do universo mais deprimente do que poderia estar. Eternamente apaixona, mas eternamente condenada, pois seu amor nunca poderá ser consumado, condenada a passar os dias a brilhar simplesmente por causa de um reflexo do seu amado...
Talvez eu seja como a lua... Esperando encontrar meu amado, ser condenada a simplesmente admira-ló e viver da sua luz... Só talvez...


Escuridão do Teu Olhar

A luz do quarto continua acesa
Para impedir a escuridão de chegar até mim

A escuridão tão familiar
Escuridão dos teus olhos sem fim
Escuridão que cerca minha mente
Escuridão que me arrasta até te

A luz se apaga
Eu deixei apagar
Para que a escuridão me cerque por completo
Para que enfim eu possa te alcançar